Nelson nasceu no seio de uma família moderadamente próspera de Norfolk, e ingressou na Marinha pela mão do seu tio,
Maurice Suckling. Evoluiu rapidamente na carreira militar, servindo com alguns dos principais comandantes militares, antes de obter o seu próprio comando em
1778. Ganhou uma reputação de firmeza e bravura, e de desenvolver tácticas inovadoras mas, após o final da
Guerra da Independência Americana, adoeceu por diversas vezes, e ficou desempregado. A eclosão da
Revolução Francesa permitiu a Nelson retornar o serviço, sendo particularmente activo na região do
Mediterrâneo. Participou em pequenas batalhas ao largo de
Toulon, e teve um papel importante na captura da
Córsega, e posteriormente nas funções diplomáticas com os estados
italianos.
Em
1797, durante a
Batalha do Cabo São Vicente, distinguiu-se ao comando do navio de guerra
HMS Captain. Pouco tempo depois desta batalha, Nelson participou na
Batalha de Santa Cruz de Tenerife, onde foi ferido gravemente e forçado a regressar a
Inglaterra para recuperar. No ano seguinte, obteve uma decisiva vitória sobre os
franceses na
Batalha do Nilo, permanecendo no Mediterrâneo para apoiar o
Reino de Nápoles contra a invasão francesa. Em
1801, foi enviado para o
mar Báltico, conquistando outra vitória, desta vez sobre os
dinamarqueses na
Batalha de Copenhaga. Posteriormente comandou o bloqueio das frotas
espanholas e francesas em Toulon e, após a fuga destes, perseguiu-os até às
Índias Ocidentais numa tentativa de travar uma batalha, sem no entanto, o ter conseguido. Depois de um breve regresso a Inglaterra, assumiu o comando do bloqueio a
Cádis, em
1805. Em
21 de outubro de
1805 a frota franco-espanhola saiu do porto desta cidade tendo pela frente a frota de Nelson; o encontro de ambas as frotas deu origem à
Batalha de Trafalgar. Esta batalha foi uma das maiores vitórias navais da Grã-Bretanha; no entanto, Nelson seria mortalmente atingido por um atirador francês. O seu corpo foi trazido de volta à Inglaterra, onde foi sepultado com
honras de estado.