O governo de Amin ficou caracterizado por violações dos
direitos humanos, repressão política,
perseguição étnica, assassinatos,
nepotismo,
corrupção e má gestão econômica. O número de mortos durante seu regime ditatorial é estimado por observadores internacionais e grupos de direitos humanos como estando entre cem mil e quinhentos mil. Durante seus anos no poder, Amin deixou de ser um anticomunista com considerável apoio de
Israel e passou a ser apoiado por
Muammar al-Gaddafi, a
União Soviética e a
Alemanha Oriental. Entre 1975 e 1976, ele foi o presidente da
Organização da Unidade Africana, um grupo criado para promover a solidariedade entre as nações no continente. Entre 1977 e 1979,
Uganda foi membro da
Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Em 1977, quando o
Reino Unido rompeu relações diplomáticas com o país, Amin declarou que havia derrotado os britânicos, adicionando "CBE", de "Conquistador do Império Britânico", aos seus títulos. Seu título completo era "Sua Excelência Presidente Vitalício, Marechal de Campo Alhaji Dr. Idi Amin Dada, VC, DSO, MC, CBE".
Após a
Guerra Uganda-Tanzânia em 1978, onde Amin tentou anexar a região de
Kagera, dissidentes conseguiram encerrar seu regime de oito anos, forçando seu exílio. Primeiro ele foi para a
Líbia, depois para a
Arábia Saudita, onde viveu até sua morte em 16 de agosto de 2003.