Ilha Alexandre I é a maior
ilha da
Antártida, com uma área de km², o que a torna na 28.ª maior ilha do mundo em área. Situa-se no
mar de Bellingshausen, a oeste da base da
Península Antártica, da qual é separada pela
baía Margarida e pelo canal Jorge VI. A ilha encontra-se próximo à costa da Antártida e está ligada a ela por uma
plataforma de gelo. A ilha possui 390 km de comprimento na direção norte-sul, 80 km de largura ao norte e 240 km de largura no sul, o que a torna a maior das Antilhas do Sul. A ilha possui costas extremamente abruptas. Ao longo do canal Jorge VI estende-se a cordilheira Douglas, que alcança 2987 m no seu ponto mais elevado. o
monte Stephenson.
A ilha foi descoberta em 28 de janeiro de 1827 por uma expedição russa de
Fabian Gottlieb von Bellingshausen, que deu o nome de Terra de Alexandre I pelo reinado do
czar Alexandre I da Rússia mas acredita-se ser parte do continente antártico até
1940. Sua natureza insular foi provada em Dezembro de
1940, por uma expedição de trenós comandada por
Finn Ronne do Serviço Antártico dos Estado Unidos (USAS). Na década de 50, uma base britânica administrada como uma parte do Território Antártico Britânico foi construída como uma Estação de Pesquisa Avançada Antártica Britânica (conhecida por Fossil Bluff)
A ilha atualmente é utilizada como um centro
meteorológico e base de reabastecimento. É reivindicada pelo
Reino Unido, pelo qual representa a maior ilha fora do território britânico europeu (parte do
Território Britânico Antártico) enquanto para o
Chile e
Argentina é parte da Província Antártica Chilena e Província Terra do Fogo, respetivamente.