As
guerras de independência na América espanhola foram as numerosas guerras contra o
Império Espanhol na
América espanhola, que ocorreram durante o início do
século XIX, a partir de
1808 até
1829. O conflito começou em 1808, com juntas estabelecidas no
México e
Montevidéu, em reação aos acontecimentos da
Guerra Peninsular. Os conflitos podem ser caracterizados tanto como uma
guerra civil e uma guerra de libertação nacional como guerras internacionais (entre países), uma vez que a maioria dos combatentes de ambos os lados eram espanhóis e americanos, o objetivo do conflito por um lado foi a independência das colônias espanholas nas Américas. As guerras, em última instância, resultaram na formação de uma série de novos países independentes que se prolongam da
Argentina e
Chile, no sul, ao México, no norte. Apenas
Cuba e
Porto Rico permaneceram sob domínio espanhol, até à
Guerra Hispano-Americana em
1898.
Os conflitos são geralmente relacionados com as
guerras de independência da América Latina, que incluem os conflitos no
Haiti e o
Brasil. A
independência do Brasil compartilha com uma origem comum com a da América espanhola, uma vez que ambas foram acionados pela invasão da
Península Ibérica por Napoleão em 1808. Além disso, o processo da independência dos países da América Latina ocorreram geralmente em um clima político e intelectual que emergiu da Idade do
Iluminismo e que influenciou todas as chamadas
Revoluções do Atlântico, incluindo as revoluções anteriores nos
Estados Unidos e
França. No entanto, as guerras, e a independência da, América espanhola foram resultado da evolução da situação única da monarquia espanhola.
Havia uma certa liberdade nas colônias espanholas que permitiu a fundação de universidades e favoreceu o desenvolvimento científico em algumas regiões da
América Espanhola. As universidades do
México e do
Peru são exemplos de que foi desenvolvida uma intensa atividade intelectual nas colônias.