Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como:
fonologia,
morfologia,
sintaxe e
semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem
palavras, nas línguas de sinais também existem itens
lexicais, que recebem o nome de
sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua
gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação.Os sinais surgem da combinação de configurações de
mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos também de expressões faciais e corporais que transmitem os sentimentos que para os ouvintes são transmitidos pela entonação da voz, os quais juntos compõem as unidades básicas dessa língua. Assim, a Libras se apresenta como um sistema
linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil.