O
hebraico (עברית,
ivrit/ibrit) é uma
língua semítica pertencente à família das
línguas afro-asiáticas. A
Bíblia original, a
Torá, que os judeus ortodoxos consideram ter sido escrita na época de
Moisés, cerca de anos atrás, foi redigida no hebraico dito "clássico". Embora hoje em dia seja uma escrita foneticamente impronunciável, devido à inexistência de vogais no alfabeto hebraico clássico, os
judeus têm-na sempre chamado de (לשון הקודש),
Lashon ha'Kodesh ("A Língua Sagrada") já que muitos acreditam ter sido escolhida para transmitir a mensagem de Deus à humanidade. Por volta da primeira
destruição de Jerusalém pelos
babilônios em , o hebraico clássico foi substituído no uso diário pelo
aramaico, tornando-se primariamente uma
língua franca regional, tanto usada na
liturgia, no estudo do
Mishná (parte do
Talmude) como também no comércio.
O hebraico renasceu como língua falada durante o final do século XIX e começo do século XX como o hebraico moderno, adotando alguns elementos dos idiomas
árabe,
ladino (língua dos Judeus sefarditas),
iídiche (língua dos Judeus oriundos da Europa), e outras línguas que acompanharam a
Diáspora Judaica como língua falada pela maioria dos habitantes do
Estado de Israel (Medinat Israel), do qual é a
língua oficial primária (o árabe também tem status de língua oficial).