Antes do advento dos
fotômetros, que realizam medições apuradas do brilho de objetos astronômicos, a
magnitude aparente de um objeto era obtida através de uma foto capturada por uma
câmera. Essas imagens, reveladas em
filme fotosenssível ou placas, eram mais sensíveis ao final azul do
espectro visual, comparado ao
olho humano ou fotômetros modernos. Como resultado, estrelas mais azuis possuem uma magnitude fotográfica menor (ou seja, são mais brilhantes), em relação à
magnitude visual moderna, pois elas aparentam ser mais brilhantes em fotografias do que em fotômetros modernos. Da mesma maneira, estrelas mais vermelhas possuem uma magnitude fotográfica maior (ou seja, são mais opacas) que a magnitude visual, pois elas parecem ser menos brilhantes. Por exemplo, a estrela
supergigante vermelha
KW Sagitarii possui uma magnitude fotográfica de 11.0 a 13.2 mas uma magnitude visual de aproximadamente 8.5 a 11. Também é comum para mapas estelares listar uma magnitude azul (B), tal como para
S Doradus e WZ Sagittae.