No mesmo dia, outro francês muçulmano, , ligado aos atacantes do jornal (ele conhecia bem Chérif Kouachi) matou a tiros uma policial em
Montrouge, na periferia de Paris, e no dia seguinte invadiu um supermercado
kasher perto de Porte de Vincennes fazendo reféns, quatro deles são mortos pelo Coulibaly no novo ataque que terminou após a invasão do estabelecimento pela polícia francesa. No dia 11 de Janeiro, após as acções e a morte de Coulibaly, um vídeo é publicado na Youtube para reivindicar os actos: A. Coulibaly confirma a sua responsabilidade no ataque a Montrouge; ele também se reivindica como membro do
Estado Islâmico do Iraque e do Levante. No total, durante os eventos entre 7 a 9 de janeiro, ocorreram 17 mortes em atentados terroristas na região de
Île-de-France, em
Paris.
Centenas de pessoas e personalidades manifestaram seu repúdio aos ataques orquestrados contra o jornal. O
presidente da França,
François Hollande, decretou luto nacional no país no dia seguinte ao atentado. Em 11 de janeiro, cerca de três milhões de pessoas em toda a França, incluindo mais de 40 líderes mundiais, fizeram uma
grande manifestação de unidade nacional para homenagear as 17 vítimas dos três dias de terror. A frase "
Je suis Charlie" (francês para" Eu sou Charlie") transformou-se em um sinal comum, em todo o mundo, de prestar solidariedade contra os ataques e para a liberdade de expressão.