Na
Revolução Francesa, o
Período do Terror, ou simplesmente
O Terror, foi um período compreendido entre
agosto de
1792 (queda dos
girondinos) e
27 de julho de
1794 (prisão de
Maximilien de Robespierre, ex-líder dos
Jacobinos). Durante esse período as garantias civis foram suspensas e o governo revolucionário, controlado pela facção da
Montanha dentro do partido jacobino, perseguiu e assassinou seus adversários, cerca de 17.000 pessoas foram guilhotinadas. O Terror durou aproximadamente um ano, de meados de 1793 a meados de 1794. Até dezembro de 1794, foram mortos mais de 5.000 pessoas na guilhotina.
O que inicialmente era uma perseguição velada aos girondinos tornou-se uma perseguição geral a todos os "inimigos" da Revolução, inclusive alguns elementos jacobinos ou que sempre haviam apoiado a mesma, como
Danton. O
Comitê de Salvação Pública era o órgão que conduzia a política do terror; sua figura de maior destaque foi Robespierre.
Após a instituição da
Convenção, o governo, precisando do apoio das massas populares (os
sans-culottes) promulgou diversas leis de assistência e garantia dos direitos humanos estabelecidos pela revolução (
liberdade, igualdade, fraternidade). Houve certa resistência contra essas leis, que se somava à pressão externa contra a
França.