A evolução do Movimento Olímpico durante o século XX obrigou o COI a adaptar os Jogos para o mundo da mudança das circunstâncias sociais. Alguns destes ajustes incluíram a criação dos Jogos de Inverno para esportes do gelo e da neve, os
Jogos Paralímpicos de atletas com deficiência física e visual (atualmente atletas com deficiência intelectual e auditiva não participam) e os
Jogos Olímpicos da Juventude para atletas adolescentes. O COI também teve de acomodar os Jogos para as diferentes variáveis econômicas, políticas e realidades tecnológicas do século XX. Como resultado, os Jogos Olímpicos se afastaram do amadorismo puro, como imaginado por Coubertin, para permitir a participação de atletas profissionais. A crescente importância dos
meios de comunicação gerou a questão do patrocínio corporativo e a comercialização dos Jogos.
O Movimento Olímpico é atualmente composto por
federações esportivas internacionais,
comitês olímpicos nacionais (CONs) e comissões organizadoras de cada especificidade dos Jogos Olímpicos. Como o órgão de decisão, o COI é responsável por escolher a cidade anfitriã para cada edição. A cidade anfitriã é responsável pela organização e financiamento à celebração dos Jogos coerentes com a Carta Olímpica. O programa olímpico, que consiste no
esporte que será disputado a cada Jogos Olímpicos, também é determinado pelo COI. A celebração dos Jogos abrange muitos rituais e símbolos, como a
tocha e a
bandeira olímpica, bem como as
cerimônias de abertura e encerramento. Existem mais de 13 000 atletas que competem nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, em 33 diferentes modalidades esportivas com cerca de 400 eventos. Os finalistas do primeiro, segundo e terceiro lugar de cada evento recebem medalhas olímpicas de ouro, prata e bronze, respectivamente.