A ofensiva estratégica alemã denominada
Operação Typhoon foi planejada em dois
movimentos de pinça: um deles, a cargo do 3º e 4º
Grupos Panzer, realizado ao norte de Moscou, contra a Frente de Kalinin e visando simultaneamente destruir a Ferrovia Moscou-Leningrado; o outro, ao sul do
Oblast de Moscou, contra a Frente Ocidental Soviética, com o 2º Exército Panzer ao sul de Tula e o 4º Exército avançando desde o oeste diretamente para Moscou. Um plano operacional separado, codinominado Operação Wotan, foi incluído na fase final da ofensiva alemã. Inicialmente, as forças soviéticas adotaram uma estratégia de defesa do Oblast de Moscou, construindo três linhas defensivas e mobilizando
militares da reserva, além de tropas dos distritos militares da Sibéria e do Extremo Oriente. Em seguida, quando os avanços alemães foram contidos, foi lançada uma estratégica contra-ofensiva, além de operações ofensivas de menor escala, para forçar os exércitos alemães a recuar para posições em torno das cidades de
Oryol, Vyazma e
Vitebsk, onde ficaram quase encurralados.
A Batalha de Moscou foi uma das mais importantes da Segunda Guerra Mundial, em primeiro lugar porque os soviéticos conseguiram evitar a captura de sua capital. Foi também uma das mais longas batalhas da guerra, resultando em aproximadamente um milhão de mortos. A
Wehrmacht já tinha sido obrigada a recuar antes disso - durante a Ofensiva de Yelnya, em setembro de 1941 e na Batalha de Rostov. Mas Moscou marcou um ponto de virada, por ter sido a primeira vez que a
Wehrmacht - desde o início da sua trajetória de conquistas, em 1939 - foi obrigada a uma retirada, sem que a iniciativa fosse retomada.