Situado em
Delfos, o
Oráculo de Delfos era dedicado principalmente a Apolo e centrado num grande
templo, ao qual vinham os antigos gregos para colocar questões aos deuses. Situado na
Grécia, no que foi a antiga cidade chamada
Delfos (que hoje já não existe), no sopé do
monte Parnaso, nas encostas das montanhas da
Fócida, a 700 m sobre o nível do mar e a 9,5 km de distância do
golfo de Corinto.
Delfos era um recinto e um complexo de construções num terreno sagrado para os
antigos gregos, onde se realizavam os
Jogos Píticos e havia um
templo consagrado ao deus
Apolo, originalmente consagrado à
Pítia. Neste templo, as
sacerdotisas de Apolo (
Pitonisa) faziam
profecias em
transes. As respostas e profecias ali obtidas eram consideradas verdades absolutas. Hoje, suspeita-se que os transes e visões das sacerdotisas eram provocados por
gases emitidos por uma fenda subterrânea no local; outra ideia é a de que as sacerdotisas comiam folhas de loureiro (árvore consagrada ao Deus Apolo) antes de proferirem o seu oráculo. Como as folhas de loureiro, em grandes quantidades são narcóticas, talvez fossem responsáveis pelo estado de transe das sacerdotisas; o que torna interessante a análise. Delfos foi uma invenção da antiguidade.
Das rochas da montanha circundante brotam várias nascentes que formam fontes. Uma das fontes mais conhecidas desde tempos muito antigos era a
fonte de Castália, rodeada de um bosque de
loureiros consagrado ao deus
Apolo. A
lenda e a
mitologia contam que no monte Parnaso e próximo desta fonte se reuniam algumas divindades, deusas menores do
canto e da
poesia, chamadas
musas, e as
ninfas das fontes, chamadas
náiades. Nestas reuniões Apolo tocava a
lira e as
divindades cantavam. Conta-se que o oráculo de Delfos ganhou tamanho significado mágico após o deus Apolo matar a serpente Píton neste local, daí que se deriva o nome das sacerdotisas (pitonisas).