Papa Leão VII (Roma,895 - Roma, 13 de julho de 939), romano e provavelmente
Monge Beneditino, era abade de São Sixto quando foi eleito Papa a
3 de Janeiro de
936, por influência de Alberico II, principe e senador de
Roma. Hugo, ostentando o título de rei de
Itália (
Lombardia) disputava o poder de Alberico, pelo que cercou Roma. Leão sabendo que o abade de Cluny, Odon, tinha certa influência sobre os dois, aconselhou-o a dirimir a disputa. Para tanto bastou o casamento entre Alberico e Alda, filha de Hugo, o que levou a um interregno entre os beligerantes.
As
bulas papais consistiram na sua maior parte em garantir privilégios a vários mosteiros, especialmente aos da
Ordem de Cluny. Escreveu aos bispos de
França e da
Alemanha dando directrizes para empreender uma reforma monástica. Não permitiu ao arcebispo Frederico de Mainz (Alemanha) baptizar judeus à força, mas autorizou a expulsão das cidades, daqueles que recusavam abraçar o
cristianismo… Tentou restablecer o celibato sacerdotal e lutou contra o fenómeno dos
bruxos e
adivinhos. Mandou reedificar o antigo
Cenóbio, perto da
Igreja de São Paulo, fora das muralhas de Roma. A sua morte ocorreu em
13 de Julho de
939, após um ataque cardíaco. A circunstância de sua morte é incerta, apesar de relatos afirmarem que ele morreu de um ataque cardíaco em encontro com sua amante.