Hindenburg é comummente lembrado como o homem que, como Presidente alemão, nomeou o
líder nazista Adolf Hitler como
Chanceler da Alemanha. Hitler e Hindenburg pessoalmente se detestavam, ele se referia a Hitler como um "
cabo boêmio". Hitler, de forma repetida e forçada, pressionou Hindenburg para o nomear como
Chanceler, mas este, continuamente, recusou o pedido de Hitler.
Embora com 84 anos e a saúde precária, Hindenburg foi convencido a candidatar-se a
Presidente para as eleições de 1932, pois era considerado como o único candidato que podia derrotar Adolf Hitler. Hindenburg foi reeleito na segunda volta. Embora se opusesse a Hitler, a deterioração da estabilidade política da
República de Weimar permitiu-lhe ter um papel importante na ascensão ao poder do
Partido Nazi. Hindenburg dissolveu o parlamento, por duas vezes, em 1932, e acabou por nomear Hitler como
Chanceler da Alemanha em Janeiro de 1933. Em Fevereiro, emitiu o
Decreto de Fogo do Reichstag que suspendia várias
liberdades civis e, em Março, assinou a
Lei de Concessão de Plenos Poderes de 1933 na qual o parlamento dava à administração de Hitler poderes legislativos. Hindenburg morreu no ano seguinte, após o qual Hitler declarou que o lugar de Presidente ficava vazio e, como "
Führer und Reichskanzler", ele próprio era o
Chefe de Estado.