Pelágio (em
baixo-latim Pelagius,
galego Paio e
castelhano Pelayo) foi o fundador e o primeiro monarca do
Reino das Astúrias (718-737) que governou até sua morte (morreu em
Cangas de Onís,
Astúrias). Sua origem é controversa, embora a ele se atribuam as mais variadas origens. A
Crónica Albeldense faz dele um nobre
godo. O testamento de
Afonso III, no ano 869, em que o rei Magno fez doação ao presbítero Sisnando, a Igreja de Santa Maria de Tenciana (Tiñana, Siero) que seu tio
Afonso, o Casto havia ganho das propriedades pertencentes a seu bisavô Pelágio, vincula territorialmente Pelágio com a área central das Astúrias, mas sem fornecer dados sobre o seu lugar de origem. Ele retardou a expansão dos muçulmanos para o norte, iniciou a
Reconquista e tem sido tradicionalmente considerado como o fundador do
Reino das Astúrias, embora investigações arqueológicas recentes sugiram que ele podia ter feito em uma organização política local anterior.