O plano de reconstrução foi desenvolvido em um encontro dos Estados europeus participantes em julho de
1947. A
União Soviética e os países da
Europa Oriental foram convidados, mas
Josef Stalin viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro
anos fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de
US$ 13 bilhões (13 mil milhões de dólares) de assistência técnica e econômica — equivalente a cerca de US$ 132 bilhões (132 mil milhões de dólares) em
2006, ajustado pela
inflação — foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus que juntaram-se à
Organização Europeia para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Quando o plano foi completado, a
economia de cada país participante, com a exceção da
Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra. Pelas próximas duas
décadas a
Europa Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também é visto como um dos primeiros elementos da integração européia, já que anulou barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a economia em nível continental. Uma consequência intencionada foi a adoção sistemática de técnicas administrativas norte-americanas.