é um
agente infeccioso composto por
proteínas com forma aberrante. Tais agentes não possuem
ácidos nucleicos (
DNA e/ou
RNA) ao contrário dos demais agentes infecciosos conhecidos (vírus, bactérias, fungos e parasitos). O termo foi cunhado em 1982 por
Stanley B. Prusiner através de um
amálgama entre as palavras
proteinaceous e
infection. Os príons são responsáveis pelas encefalopatias espongiformes transmissíveis em uma variedade de
mamíferos, incluindo os humanos. Todas as doenças priônicas conhecidas afetam as
estruturas cerebrais ou outros tecidos neurais, não possuem cura e são sempre fatais. Proteínas mostrando um comportamento semelhante ao dos príons são também observados em
fungos, que tem sido úteis nas pesquisas para compreender os príons mamíferos. Os príons fúngicos aparentemente não causam nenhuma patologia em seus hospedeiros.