O
Alcorão identifica uma série de homens como
profetas do Islão. Os muçulmanos acreditam que estes indivíduos receberam de
Alá (
Allah, "Deus") a missão especial de orientar os seres humanos no caminho do
monoteísmo e do bem. Muitos destes profetas são também referidos nos textos sagrados do
judaísmo e do
cristianismo.
O
Islão distingue dois tipos de profeta: os que receberam de Deus a missão de dar a conhecer aos homens a vontade divina (
anbiya; singular:
nabi) e os que para além desta função lhes foi entregue uma escritura revelada (
rusul; singular:
rasul, "mensageiro"). Neste último tipo de profeta encontra-se, por exemplo, Musa (
Moisés) que recebeu como escritura revelada a
Torá (nome do documento Judeu, equivalente ao chamado Pentateuco, que é parte do Antigo Testamento da Bíblia, para os Cristãos).
Adam (
Adão) foi o primeiro profeta. Após a sua expulsão do Jardim do Éden, Deus perdoou a sua falta, razão pela qual o Islão não aceita o conceito de
pecado original. O penúltimo profeta foi
Isa (Jesus), que os muçulmanos acreditam ter profetizado a vinda de
Maomé. Os muçulmanos aceitam o nascimento de
Isa a partir de uma virgem, mas não acreditam que ele tenha morrido na cruz; em vez disso
Isa ascendeu ao céu.