Na época, a noção de progresso social era considerada extremamente
radical. Anteriormente, a ordem social era vista como imutável e inalterável,
divinamente ordenada. O sistema social, bem como a posição que as pessoas mantinham neste sistema, era eterno, constante e permanente (mas cíclico, como as estações do ano). Nada mudava realmente, e quanto maiores as mudanças, mais as coisas continuavam as mesmas; a ênfase estava em ver os aspectos constantes,
eternos da vida humana. Esta interpretação da sociedade era extremamente
conservadora, porque mesmo se mudanças sociais ocorressem, isto era meramente um aspecto superficial de uma ordem social subjacente eterna. Das pessoas, era esperado que permanecessem em sua posição na vida, sem a opção ou chance de mudar.