O título
rainha consorte é dado à esposa de um
monarca reinante. Comumente, elas compartilham a posição de seus maridos (em monarquias de leis
sálicas ou semissálicas) e detêm a equivalência feminina dos títulos monárquicos desses. Em geral, as esposas dos monarcas não têm nenhum poder, ou seja, não exercem nenhum papel constitucional, por si só. Exemplos de rainhas consorte:
Filipa de Lencastre,
Sigride, a Orgulhosa,
Isabel Farnésio,
Margarida de Valois,
Anne Neville,
Margarida de Sabóia,
Maria de Teck e
Sirikit da Tailândia.
Sempre que algum título que não o do rei esteja na posse do soberano, a sua esposa é referida pelo equivalente feminino, como por exemplo "imperatriz consorte" ou "
princesa consorte". Em monarquias onde a poligamia foi praticada (como
Marrocos,
Tailândia), ou ainda é praticada (como em
KwaZulu-Natal), nenhuma das esposas do rei ou apenas algumas podem ostentar o título de rainha. Em Marrocos a esposa do rei não goza de um título real, apesar de o actual rei
Mohammed VI de Marrocos ter feito uma ruptura na tradição e ter dado à sua esposa
Lalla Salma o título de "
princesa". Na
Tailândia, tradicionalmente uma mulher do rei só se torna rainha se ela descender de pais possuidores de um título real (também uma prática comum na Europa até bem ao ), e existem várias gradações do título real de rainha para o qual uma consorte pode ser elevada. Entre os
Zulus, apesar de a todas as esposas do rei poder ser concedido o título de rainha e de
Sua Alteza Real, apenas a "Grande Esposa" é considerada a rainha consorte.