Ao longo do o reino inicia uma série de campanhas militares bem sucedidas na península Ibérica. Em 419,
Hermerico controlava toda a província da Galécia. Durante o reinado de
Réquila os suevos conquistaram algumas das mais importantes cidades romanas, como
Mérida (439), capital da Lusitânia,
Mértola (440) e
Sevilha (441), capital da
Hispânia Bética. No entanto, em 456 os suevos são derrotados por um exército de
federados enviado pelo imperador
Ávito. A execução do rei
Requiário deu origem a uma crise de sucessão e guerra civil no reino suevo, em que duas facções competiram pelo trono. Em 460,
Remismundo uniu as duas fações e tornou-se rei, tendo conquistado as cidades romanas de
Conímbriga (468) e
Lisboa (469). Praticamente não existem fontes documentais sobre a história do reino entre 470 e 550, intervalo que os historiadores denominam período obscuro.
Na segunda metade do são convocados vários concílios católicos no reino que confirmam a conversão da corte
ariana para o
catolicismo e consolidam o papel da Igreja na administração do território. O arcebispo de Braga,
Martinho de Dume, presidiu a vários concílios e promoveu o renascimento cultural e político do reino. Durante a década de 570 o vizinho reino Visigótico, que dominava já a maior parte da península, inicia uma série de campanhas a norte e em 576 atravessa as fronteiras da Galécia. Em 583 o rei
Miro é derrotado em Sevilha e forçado a assinar um tratado de fidelidade com os Visigodos. Em 585, o Reino Suevo é invadido pelo exército do rei
Leovigildo e anexado no Reino Visigótico.