Relação sexual,
coito ou
cópula são termos que se referem principalmente à inserção e fricção do
pênis, geralmente
ereto, na
vagina, com a finalidade de estimulação sexual ou
reprodução, o que também se denomina
sexo vaginal. As relações sexuais proporcionam
intimidade física entre duas ou mais pessoas e são geralmente praticadas pelo ser humano com o propósito de prazer físico ou emocional, contribuindo para o fortalecimento de laços afetivos.
Embora os termos "relação sexual" e, em particular, "coito", se refiram geralmente à penetração peniana-vaginal e à possibilidade de criação de descendência (que é o processo de
fecundação designado reprodução), também podem ser usados em referência a outras formas de
sexo penetrativo. Entre as outras formas de sexo penetrativo estão a penetração do
ânus pelo pênis (
sexo anal), penetração da boca pelo pênis ou penetração oral dos genitais femininos (
sexo oral), penetração sexual através dos dedos ou penetração com o auxílio de
objetos sexuais. Os atos sexuais
não penetrativos, como a
masturbação mútua, ou formas não penetrativas de
cunilíngua, não estão geralmente incluídos na definição de relação sexual, embora também possam contribuir para estabelecer relações sócio-afetivas e fazer parte das relações sexuais. O termo "sexo" é frequentemente usado como forma abreviada de "relação sexual", embora se possa referir a qualquer forma de atividade sexual. Uma vez que estas atividades implicam o risco de contrair
doenças sexualmente transmissíveis, e embora o risco de transmissão seja significativamente menor durante o sexo não penetrativo, geralmente é aconselhada a prática de
sexo seguro.
Existem diversas perspectivas sobre aquilo que constitui e diferencia a relação sexual humana de outras
atividades sexuais, o que pode também influenciar as perspectivas sobre
saúde sexual. Consoante a jurisdição, existem diversas leis que proíbem a realização de determinado tipo de relações sexuais, como o
incesto,
relações com menores de idade, sexo extra-conjugal,
prostituição,
sodomia,
violação ou
zoofilia. As
crenças religiosas também influenciam as decisões pessoais em relação às relações sexuais ou outro tipo de atividade sexual, como por exemplo as decisões sobre a
virgindade, ou em relação à definição de lei. As perspectivas religiosas sobre a sexualidade diferem significativamente entre as religiões e até mesmo entre vertentes da mesma religião, embora existam tópicos quase universais, como a proibição do
adultério.