A maior parte da República Centro-Africana consiste em
savanas, mas o país também inclui uma zona Sahel-sudanesa no norte e uma zona de floresta equatorial no sul. Dois terços do país estão na bacia do
rio Ubangui (que desemboca no
rio Congo), enquanto o terço restante está localizado na bacia do
Chari, que desemboca no
Lago Chade.
O que hoje é a República Centro-Africana foi habitada há milênios. No entanto, as fronteiras atuais do país foram estabelecidas pela
França, que governou o país como uma colônia a partir do final do
século XIX. Depois de conquistar a independência da França em 1960, a República Centro-Africana foi governada por uma série de líderes autocráticos. Na década de 1990, as chamadas para a democracia culminaram nas primeiras eleições democráticas multipartidárias em 1993, quando
Ange-Félix Patassé tornou-se presidente. Em 2003, através de
um golpe de Estado, o general
François Bozizé destituiu Patassé e assumiu o poder. A
guerra civil no país se iniciou em 2004 e, apesar de um tratado de paz em 2007 e outro em 2011,
eclodiram os combates entre o governo, muçulmano, e facções cristãs em dezembro de 2012, levando a uma
limpeza étnica e religiosa e deslocamentos populacionais massivos em 2013 e 2014.