O termo
rococó forma da palavra francesa
rocaille, que significa "concha", associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como por exemplo a técnica de incrustação de
conchas e pedaços de
vidro, usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas. Foi um movimento estético que floresceu na
Europa entre o início e o fim do século XVIII, migrando para a
América e sobrevivendo em algumas regiões até meados do século XIX.
O Rococó nasceu em
Paris em torno da década de 1720 e perdurou até aproximadamente 1770 como uma reação da
aristocracia francesa contra o
Barroco suntuoso, palaciano e solene praticado no período de
Luís XIV. Caracterizou-se acima de tudo por sua índole
hedonista e aristocrática, manifesta em delicadeza, elegância, sensualidade e graça, e na preferência por temas leves e sentimentais, onde a linha curva, as cores claras e a simetria tinham um papel fundamental na composição da obra. Da
França, onde assumiu sua feição mais típica e onde mais tarde foi reconhecido como patrimônio nacional, o Rococó logo se difundiu pela Europa, mas alterando significativamente seus propósitos e mantendo do modelo francês apenas a forma externa, com importantes centros de cultivo na
Alemanha,
Inglaterra,
Áustria e
Itália, com alguma representação também em outros locais, como a
Península Ibérica, os países eslavos e nórdicos, chegando até mesmo às
Américas.