Ao contrário dos outros países na
Europa ocupada, a Iugoslávia libertou sem grandes apoios diretos dos
Aliados ocidentais ou da
União Soviética. O
Exército Vermelho apenas ajudou os partidários iugoslavos na captura de
Belgrado. Josip Broz Tito, determinante na libertação da Iugoslávia, não só reforçou fortemente a sua posição no seu partido e entre o povo iugoslavo, mas também fêz com que fosse mais insistente que a Iugoslávia começasse a ter mais espaço para seguir os seus próprios interesses do que os outros líderes da coligação política que tiveram mais razões (e pressões) para reconhecer os esforços soviéticos para ajudá-los liberar seus próprios países do controle do
Eixo. Isto já tinha levado a alguns atritos entre os dois países antes que a
Segunda Guerra Mundial se acabasse.
Após isso, Tito usaria o distanciamento da URSS para conseguir o auxílio dos
EUA através do
Plano Marshall, bem como para envolver a Iugoslávia no
Movimento Não-Alinhados, em que a Iugoslávia era uma força principal. O evento foi importante não só para a Iugoslávia e Tito, mas também para o revisionismo e o fim do
socialismo global, uma vez que foi a primeira grande divisão entre estados comunistas, lançando dúvidas sobre as alegações da
Comintern para que o socialismo seja uma força unificadora que controlasse eventualmente o mundo inteiro.