Com mais de 44 milhões de
habitantes, ou cerca de 22
a
população brasileira, é o
estado mais populoso do
Brasil e a terceira unidade política mais populosa da
América do Sul, pouco menor do que a da
Colômbia e maior do que a da
Argentina. A população paulista é uma das mais diversificadas do país e descende principalmente de italianos, que começaram a
emigrar para o país no fim do século XIX, de
portugueses, que
colonizaram o Brasil e instalaram os primeiros assentamentos europeus na região, de
povos ameríndios nativos, de
povos africanos e de
migrantes de outras regiões do país. Outras grandes
correntes imigratórias, como de
árabes,
alemães,
espanhóis,
japoneses e
chineses, também tiveram presença significativa na composição étnica da população local.
A área que hoje corresponde ao território paulista já era habitada por
povos indígenas desde aproximadamente 12000 a.C. No início do século XVI, o litoral da região começou a ser visitado por navegadores
portugueses e
espanhóis. No entanto, apenas em 1532 o português
Martim Afonso de Sousa iria fundar a primeira povoação de origem europeia — a vila de
São Vicente, na atual
Baixada Santista. No século XVII, os
bandeirantes paulistas intensificaram a
exploração do interior da
colônia, o que acabou por expandir os domínios territoriais dos portugueses na
América do Sul. No século XVIII, após a instituição da
Capitania de São Paulo, a região começa a ganhar peso político. Após a
independência, durante o
Império, São Paulo começa a se tornar um grande produtor agrícola (principalmente de
café), o que acaba por criar uma rica
oligarquia rural regional, que iria se
alternar no comando do governo brasileiro com as elites
mineiras durante o
início do período republicano. Sob o
regime de Vargas, o estado é um dos primeiros a iniciar um
processo de industrialização e sua população se torna uma das mais
urbanas da federação.