A
Salyut 7 foi lançada em
19 de Abril de
1982, a última
estação espacial do programa
Salyut. Era um veículo de substituição para a
Salyut 6 e era muito similar em equipamentos e capacidades. Com atrasos no programa
Mir foi decidido lançar o veículo de back-up como a Salyut 7. Em órbita a estação sofreu uma séria de falhas técnicas apesar de ela ter se beneficiado da capacidade de carga superior do
Progress e da nave
Soyuz e da experiência dos seus grupos que improvisaram muitas soluções. Em Setembro de
1983 uma linha de combustível se rompeu necessitando de EVAs da
Soyuz T-10 para reparo. Ele se manteve em órbita durante quatro anos e dois meses, durante os quais ela foi visitada por 10 grupos constituindo 6 expedições principais e 4 vôos secundários (incluindo
cosmonautas franceses e
indianos). Também ocorreram dois vôos da
Svetlana Savitskaya fazendo dela a segunda mulher no espaço desde
1963 e a primeira de todas a realizar um EVA. Além dos muitos experimentos e observações feitos na Salyut 7, a estação também testou a aterrissagem e o uso de módulos grandes com uma estação espacial orbitante. Esses módulos foram chamados de "módulos pesados Cosmos" apesar de na verdade eles serem componentes direcionados para a estação espacial militar
Almaz, que tinha sido cancelada. Eles ajudaram engenheiros e desenvolver a tecnologia necessária para construir a
Mir. A Salyut 7 saiu de órbita em
7 de Fevereiro de
1991.
Ela possuia dois portos de aterrisagem, um em cada extremo da estação, para permitir o estacionamento da nave de reabastecimento Progress, com um porto de entrada frontal maior para permitir mais facilmente a união com o módulo Heavy Cosmos. Ela carragava três
painéis solares, dois nas laterais e umna posições longitudinal dorsal, mas agora era possível montar painéis secundários dos seus lados. Internamente, a Salyut 7 carregava fogões elétricos, um refrigerados, água quente constante e lugares resignados no console de comando (semalhantes a
bancos de
bicicletas). Duas janelas foram desenhadas para permitir a entrada de
luz ultravioleta, para matar as
infecções. Alêm disso, as seções médicas, biológicas e de exercícios haviam sido melhoradas, para permitir longas estadias na estação. O
telescópio BST-1M usado na
Salyut 6 foi substituído poar um sistema de detecção de
Raio X.