A Segunda Guerra Sino-Japonesa foi travada de
1937 a
1945 entre a
China e o
Japão, antes e durante a
Segunda Guerra Mundial. Apesar dos conflitos permanentes entre as duas nações existirem desde
1931, chamados de “incidentes”, a guerra em larga escala começou em julho de 1937 e só terminou com a rendição incondicional do
Império Japonês aos
Aliados em setembro de
1945.O motivo principal dos incidentes seria a intenção de anexação de territórios chineses pelo Império Japonês, que iniciava uma nova fase de colonialismo baseado no militarismo. A
China, apesar de seu imenso território e população, passava por um período de franca decadência, iniciada ainda no século XIX, passando pelo fim da monarquia e com uma guerra civil entre o governo republicano capitalista e a frente comunista liderada por
Mao Tse-tung. Este cenário foi perfeito para as intenções japonesas de anexação da
Manchúria e da
península da Coreia.
A palavra “incidente” (
jihen, em
japonês) era usada pelos japoneses já que nenhuma nação tinha até então declarado guerra uma à outra. Os japoneses na verdade queriam evitar a intervenção de outras potências no conflito asiático, como a
Grã-Bretanha e principalmente os
Estados Unidos, principal exportador de
aço e
petróleo para o país, caso as escaramuças locais fossem chamadas de guerra.
Um destes incidentes, o
Incidente da Ponte Marco Polo de 1937, marca oficialmente o início do conflito, que até
1941 foi lutado de forma solitária (exceto por algumas centenas de pilotos soviéticos enviados em 1937 e os Tigres Voadores americanos em 1940) e em desvantagem pela China contra o Japão, passando a uma guerra em larga escala envolvendo outros países depois do
ataque japonês a Pearl Harbor em
7 de dezembro de
1941 e a entrada dos
Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial e no teatro de operações do
Pacífico.