A
Segunda intervenção francesa no México foi uma invasão do
México levada a cabo pelo
Segundo Império Francês, inicialmente apoiada pelo
Reino Unido e pela
Espanha, após a suspensão dos pagamentos de juros relativos a empréstimos contraídos a países estrangeiros por vários governos mexicanos decretada por
Benito Juárez em
17 de Julho de
1861. Esta suspensão provocou a ira dos governos da França, Espanha e Reino Unido, os quais, por iniciativa de
Napoleão III, celebraram o
Tratado de Londres em
31 de Outubro, unindo assim os seus esforços no sentido de levar o México a retomar os pagamentos.
Como consequência desta operação militar, os mandatos presidenciais de Benito Juárez (
1858–
71) foram interrompidos pelo governo monárquico da
casa de Habsburgo (
1864–
67). Os conservadores mexicanos tentaram estabelecer uma monarquia ao trazerem para o México um arquiduque da Casa Real da
Áustria,
Maximiliano de Habsburgo (casado com
Carlota da Bélgica, com o apoio militar da França, interessada nos recursos
mineiros do noroeste do México).
Muitos historiadores sustentam a ideia de que a instauração de uma monarquia apoiada pela França apenas foi possível graças ao facto de os
Estados Unidos se encontrarem em plena
guerra civil (1861–1865), estando assim impossibilitados de intervir de acordo com a
Doutrina Monroe.