Os
sunitas formam o maior ramo do
Islão, ao qual no ano de
2006 pertenciam 84% do total dos muçulmanos. A maioria dos sunitas acredita que o nome deriva da palavra
Suna (
Sunna), que se refere aos preceitos estabelecidos no século VIII baseados nos ensinamentos de
Maomé e dos quatro
califas ortodoxos. Alguns afirmam, porém, que o termo deriva de uma palavra que significa "um caminho moderado", referindo-se à ideia de que o sunismo toma uma posição mais neutra do que aquelas que têm sido percebidas como mais extremadas, como é o caso dos
xiitas e dos
carijitas.
Esta última visão, no entanto, criou uma simplificação das diferenças entre sunitas e xiitas e acerca de suas posições políticas e religiosas. A ideia de que xiita é sinônimo de radical e sunita de moderado não é coerente com o posicionamento de alguns grupos fundamentalistas atualmente. Para dar alguns exemplos, é interessante lembrar que a
Al-Qaeda, o
Estado Islâmico e o
Boko Haram, considerados fundamentalistas, são sunitas, assim como o
wahabismo, uma versão ortodoxa e extremista do islamismo, que é dominante na Arábia Saudita.