Desde o século XIX, os historiadores têm gradualmente extraído estatísticas dos registros dos tribunais inquisidores, a partir do qual estimativas foram calculadas ajustando o número registrado de condenações pela taxa média de perda de documentos para cada período de tempo compilado. García Cárcel estima que o número total de pessoas julgadas por tribunais inquisitoriais ao longo da sua história foi de aproximadamente 150 mil, dos quais cerca de três mil foram assassinadas - cerca de dois por cento do número de pessoas que foram a julgamento. Gustav Henningsen e Jaime Contreras estudaram os registros da Inquisição Espanhola, que lista casos, dos quais 826 resultaram em execuções e 778 em
efígies (ou seja, quando um boneco de palha era queimado no lugar da pessoa). William Monter estima 1.000 execuções entre 1530-1630 e 250 entre 1630-1730. Jean-Pierre Dedieu estudou os registros de tribunal de
Toledo, que colocou 12 mil pessoas em julgamento. Para o período anterior a 1530, Henry Kamen estimou que houve cerca de duas mil execuções em todos os tribunais da Espanha. Os
tribunais eclesiásticos atuaram em
Minas Geraisentre 1700 e 1820, onde aconteceram 989 denúncias nas comarcas do
Rio da Mortes, do
Rio das Velhas, do Serro do Frio e na de
Vila Rica.