Um
buraco negro estelar é um
buraco negro formado pelo
colapso gravitacional de uma
estrela massiva (mais de 8
massas solares) ao final de seu tempo de vida (entendido isso como suas reações de fusão estelares). O processo é observado como uma explosão de
supernova ou uma
explosão de raios gama. Este buraco negro irá ter uma massa de mais de 3 massas solares. O corpo celeste proposto como maior buraco negro estelar que se conhece (até o ano de 2001) possui 14 massas solares.
Teoricamente podem existir buracos negros de qualquer massa (
relatividade geral). Enquanto menos massa possua, maior deve ser a densidade da matéria para formar un buraco negro (ver
raio de Schwarzschild, sobre o raio de um buraco negro). Não existem processos conhecidos que possam produzir buracos negros com uma massa menor que umas poucas vezes a massa do
Sol. Se estes existem, são principalmente
buracos negros primordiais.
O colapso de uma estrela é um processo natural que produz um buraco negro. É inevitável que ao final da vida de uma estrela, quando todas as fontes de energia estelar se esgotam, se a massa da estrela que está colapsando está abaixo de certo valor crítico, o produto final será uma
estrela compacta, quer seja uma
anã branca, uma
estrela de nêutrons ou uma
estrela de quarks. Estas estrelas têm uma massa máxima. Assim que se a estrela que está colapsando tem uma massa que excede este limite, o colapso irá continuar para sempre (colapso gravitacional catastrófico) e formará um buraco negro. Todavia se desconhece a massa máxima de uma estrela de nêutrons, entretanto se crê que seria em torno de 3 massas solares.