A
Capitania de Pernambuco foi uma das subdivisões do território
brasileiro no período colonial. Abrangeu anacronicamente os territórios dos atuais estados de
Pernambuco,
Paraíba,
Rio Grande do Norte,
Ceará,
Alagoas e a porção ocidental da
Bahia, possuindo, deste modo, fronteira ao sul/sudoeste com
Minas Gerais (o extremo noroeste de Minas era a parte final da comarca do São Francisco: a capitania/província de Pernambuco avançava um pouco mais adentro do território norte/noroeste-mineiro do que a Bahia). Pernambuco vem de Paranambuca que significa pedra furada em tupi (se referindo a abertura meridional da barra do Capibaribe).
Pernambuco foi uma das civilizações mais brilhantes da história da América Portuguesa, mas não manteve o seu peso original de séculos e sua tradição civilizatória já que desde o primeiro Censo foi o estado que menos cresceu (menos da metade da média do Brasil no período), fazendo-o pular dos primeiros lugares para fora mesmo dos cinco maiores.
À época do
Brasil Colônia, as únicas capitanias que prosperaram foram esta de Pernambuco (durante séculos); e a de
São Vicente (somente em efêmeras décadas da metade do século XVI, quando perdeu competitividade diante de capitanias recém-conquistadas aos franceses tais como a da Paraíba e Rio Grande do Norte, cujo frete era muito mais competitivo por estar bem mais próximo dos portos da Europa); graças à
indústria exportadora de açúcar.