Os
cayos (do
taino cáicu, cairi ou
caera: 'recife', 'ilhota', 'ilha', 'terra', através do espanhol
cayo) são
pequenas ilhas rasas, arenosas, formadas na superfície de um
arrecife de coral. Frequentemente alagadiças apresentam-se cobertas de mangue em sua maior parte, e as praias são de baixa profundidade. Em geral ocorrem apenas em ambientes tropicais, sendo comuns no
mar das Antilhas e no
golfo do México. Mas ocorrem também no
Oceano Índico e no
Pacífico, na
Grande Barreira de Coral e nos
Recifes da Barreira do Belize, por exemplo. Uma ilha resultante da acumulação de sedimentos é composta quase inteiramente de sedimentos biogênicos - restos de plantas e animais - provenientes dos ecossistemas dos recifes circundantes. Se os sedimentos acumulados são predominantemente constituídos de areia, a ilha é chamado de
cayo. Os sedimentos de um
cayo são compostos principalmente de carbonato de cálcio (CaCO
3), principalmente de aragonito,
calcita. São produzidos por
algas,
moluscos e
foraminíferos. Podem ser encontradas pequenas quantidades de silicato também nos sedimentos de
esponjas e organismos similares. Com o tempo e também com a deposição de resíduos depositados pelas aves marinhas, o solo e a vegetação se desenvolvem, formando a superfície do
cayo.
A preservação do meio ambiente dos
cayos vê-se comprometida pelo avanço dos projetos turísticos, que aproveitam a beleza das
praias, a riqueza da vegetação e os excelentes sítios de mergulho. Porém, um inconveniente habitual dos cayos é a falta de água potável.