O
cinema dos Estados Unidos, além de uma forma de expressão cultural específica de um povo, é também uma das mais bem sucedidas indústrias de entretenimento do mundo. Apesar de nem todos os filmes dos
Estados Unidos serem produzidos em
Hollywood, a localidade tornou-se sinónimo desta indústria nacional. A influência do cinema americano no resto do mundo é avassaladora e permanece, geralmente, como uma referência para o público que, em termos gerais, prefere esta cinematografia aos filmes do seu país.
Thomas Alva Edison teve um papel importante na invenção do
cinema, mas os direitos que reclamava legalmente e usando, mesmo a força, devido à patente da invenção, obrigou muitos cineastas a procurar outros locais para realizar os seus filmes. Em
Los Angeles, na
Califórnia, os estúdios começaram a instalar-se numa zona pacata da cidade:
Hollywood.
Antes da
Primeira Guerra Mundial, os filmes eram feitos em várias cidades dos Estados Unidos, mas já se notava uma certa atracção em relação ao sul da Califórnia, que foi aumentando com o desenvolvimento da indústria. Eram atraídos pelo clima ameno e pela luz do sol, que permitia filmar no exterior durante quase todo o ano. A variedade de paisagens proporcionadas pelos arredores constituíram também uma razão para esta preferência.
David Wark Griffith e o seu
The Birth of a Nation (
O Nascimento de uma Nação) é considerado, quase unanimemente, o verdadeiro pai desta cinematografia, ao definir as regras e a linguagem própria da sétima arte (lugar que ocupa, no plano mundial, com
Serguei Eisenstein, na
Rússia).