A fiabilidade histórica dos evangelhos se refere à confiabilidade e relevo histórico dos
quatro evangelhos do
Novo Testamento como documentos históricos. Os evangelhos do Novo Testamento foram escritos em
grego para comunidades falantes de grego, e foram mais tardes traduzidos para o
sírio,
latim e cóptico.
Os
evangelhos de Mateus,
Marcos,
Lucas e
João recontam a vida, ministério, crucificação e ressurreição de
Jesus. De acordo com a visão predominante atualmente, os
evangelhos sinópticos são
fontes primárias de informação histórica a respeito de Jesus e o movimento religiosos que ele fundou, embora nem tudo contido nos evangelhos seja considerado historicamente confiável. Entre os relatos cuja confiabilidade histórica é questionada encontram-se dois relatos do nascimento de Jesus, bem como da
ressurreição e certos detalhes a respeito da crucificação. O Evangelho de Marcos, tido como o primeiro dos quatro evangelhos, narra o
batismo de Jesus, suas pregações e sua
crucificação. Mateus e Lucas seguem a narrativa de Marcos, com algumas mudanças, e acrescentam alguns ensinamentos éticos de Jesus. O quarto evangelho, o de João, difere consideravelmente dos outros três evangelhos. Os evangelhos sinóticos são considerados historicamente mais confiáveis que o de João.