A
culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes
europeus,
indígenas e
africanos. Muitas das técnicas de preparo e
ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos
escravos e dos
portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A
feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do
século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o
azeite-de-dendê e o
cuscuz. As levas de
imigrantes recebidas pelo país entre os
séculos XIX e
XX, vindos em grande número da
Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
A alimentação diária, feita em três refeições, envolve o consumo de
café-com-leite,
pão,
frutas,
bolos e
doces, no café da manhã, feijão com arroz no
almoço, refeição básica do brasileiro, aos quais são somados, por vezes, o
macarrão, a carne, a
salada e a
batata e, no
jantar,
sopas e também as várias comidas regionais.
As
bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a
cachaça, fabricadas na terra. O
vinho é também muito consumido, por vezes somado à
água e
açúcar, na conhecida
sangria. A
cerveja por sua vez começou a ser consumida em fins do século
XVIII e é hoje uma das bebidas alcoólicas mais comuns.