Detritos espaciais (ou
lixo espacial) são objetos criados pelos humanos e que se encontram em
órbita ao redor da
Terra, mas que não desempenham mais nenhuma função útil, como por exemplo as diversas partes e dejetos de naves espaciais deixados para trás após seu lançamento. Tanto podem ser peças pequenas, como ferramentas e luvas — a exemplo de uma perdida por
Neil Armstrong na missão
Gemini VIII em
1966 — ou estágios de
foguetes e
satélites desativados que congestionam o espaço em volta da
Terra — como exemplo, os antigos satélites
soviéticos RORSAT — e que causam risco de acidentes graves, tanto em órbita (pelo risco de possíveis colisões), quanto numa possível reentrada de tais detritos na
atmosfera terrestre.
Os detritos espaciais tornaram-se uma crescente preocupação nos últimos anos pelo fato de que colisões na
velocidade orbital podem ser altamente danosas ao funcionamento de satélites, pondo também em risco astronautas em
atividades extraveiculares; além disso, essas colisões provocam as condições para que ocorra a chamada
síndrome de Kessler.