é um termo usado para descrever as comunidades de
armênios que vivem fora da
Armênia e de
Nagorno-Karabakh. Do total da população de armênios no mundo (estimados em 2004 em cerca de 11 milhões), somente 3 milhões vivem na
Armênia e em
Karabakh. A diáspora armênia tem uma população estimada em 8 milhões de pessoas. (Ver mapa da população armênia por país). Um em cada cinco armênios no mundo vivem no que era a antiga
Armênia Soviética, e antes da
I Guerra Mundial, até os anos 1920, sua terra-natal cobria cinco ou seis da atual Armênia, incluindo regiões da
Turquia,
Síria e
Irã.
Embora uma diáspora armênia exista desde 1375 (quando o
Reino armênio da Cilícia foi conquistado pelos
mamelucos), ela cresceu após o
genocídio armênio. Apesar de muitos armênios terem perecido, outros tantos conseguiram escapar e se estabeleceram em diversas cidades do
leste europeu,
Bálcãs e
Oriente Médio, como
Moscou e
Sochi,
Rússia;
Odessa e
Sevastopol na
Crimeia,
Ucrânia;
Tbilisi e
Batumi,
Geórgia;
Plovdiv,
Bulgária;
Atenas,
Grécia;
Beirute,
Líbano; e
Alepo,
Síria.
Israel tem uma grande comunidade armênia, principalmente no
bairro armênio de Jerusalém.
Milhões de armênios se encontram na
Europa Ocidental (i.e.
França,
Alemanha,
Itália e
Holanda) e nas
Américas desde os anos 1890. Comunidades substânciais existem no extremo oriente da Rússia, bem como nas ex-repúblicas soviéticas da
Ásia Central. Alguns destes grupos foram mandandos para estas áreas no período
czarista e
soviético, sem condições de voltarem para sua terra natal, sendo parte do programa de transferência de população da URSS de
Stálin. Comunidades armênias também podem ser achadas na
Índia,
Austrália,
Nova Zelândia,
África Sub-Saariana (
Sudão,
África do sul e
Etiópia), e no oriente como
Singapura,
Myanmar e
Hong Kong. Existiram comunidades armênias prósperas na
China,
Japão e
Filipinas, mas a
cultura armênia nestes países praticamente desapareceram.