A defesa dos
direitos dos animais, assim como a dos
direitos animais ou da
libertação animal constitui um movimento que luta contra qualquer uso de
animais não-
humanos que os transforme em propriedades de seres humanos, ou seja, meios para fins humanos. É um
movimento social radical que não se contenta em regular o uso "humanitário" de animais, mas que procura incluí-los na comunidade moral de modo a garantir que seus interesses básicos sejam respeitados e tenham igual consideração em relação aos interesses humanos. A reivindicação é de que os animais não devem ser considerados propriedade ou "
recursos naturais", nem legalmente, nem moralmente justificáveis. Pelo contrário, devem ser respeitados assim como as
pessoas.
Cursos de lei animal estão agora inclusos em 69 das 180 escolas de direito dos
Estados Unidos, a ideia da extensão da qualidade de pessoas (ou sujeito de direito) é defendida por vários professores como
Alan Dershowitz e
Laurence Tribe da
Harvard Law School. Este tem sido visto por um crescente número de
advogados em prol dos direitos animais, como um primeiro passo para a garantia de direitos para outros animais. Steven Wise, professor de direito na Harvard Law School, tem demonstrado sua aproximação com a causa, citando Robert Samuelson: "O progresso ocorre funeral por funeral."
A
Declaração Universal dos Direitos Animais foi proclamada em assembleia, pela
UNESCO, em
Bruxelas, no dia
27 de janeiro de
1978. Entretanto, tal declaração contém características condenadas pelos defensores de direitos animais. Em particular, o artigo 7º, cuja redação afirma que "animais destinados ao abate devem sê-lo sem sofrer ansiedade nem dor", ratifica a possibilidade de violação de um direito básico (o direito à integridade física) para fins humanos.