Economia planificada, também chamada de "economia centralizada" ou "economia centralmente planejada", é um
sistema econômico no qual a produção é previa e racionalmente planejada por especialistas, na qual os
meios de produção são propriedade do
Estado e a atividade econômica é controlada por uma autoridade central que estabelece metas de produção e distribui as
matérias primas para as unidades de produção. Nesse sistema a escolha da proporção entre quanto do
PIB deve ser investido, e quanto deve ser consumido, torna-se uma decisão política centralizada.
Em uma economia planificada não há desordem na produção. O planejamento é feito de forma que, teoricamente, não haja escassez ou abundância de determinado produto, portanto os preços raramente são modificados. Sua forma mais conhecida é o tipo de economia que foi adotada, durante cerca de 70 anos, pelo regime
comunista-
bolchevista da
União Soviética, e por seus países satélites, bem como pela
China no perído do
Grande Salto Adiante (1958-63). Os
socialistas defendem a planificação da economia, em maior ou menor grau. Hoje em dia muito poucos economistas, mesmo socialistas, ainda defendem uma economia totalmente centralizada e planificada, como foi a soviética. Em
2013 só existiam duas economias totalmente planificadas no mundo:
Cuba e
Coreia do Norte.
Nas mais modernas economias planificadas, um poder central fica encarregado de decidir a respeito dos
investimentos a serem realizados pela
sociedade, a distribuição dos recursos necessários à
produção,
consumo e as
metas a serem atingidas pelas
empresas, exemplo dessa chamada economia planificada podemos identificar como o processo desenvolvido durante o período de
1964 a
1985, vinte anos em que o
Brasil teve "Quatro chamados Planos Nacionais de Desenvolvimento, denominados PND I,
II, III e IV"; cada um desses com duração de cinco anos, e que indicavam os rumos que a economia deveria seguir para o crescimento harmônico nos períodos. Em um programa de "dirigismo, ao nível definido e orientado por
Keynes, a fim de evitar as conhecidas crises cíclicas da
economia capitalista".