O
efeito fotoelétrico é a emissão de
elétrons por um material, geralmente metálico, quando exposto a uma
radiação eletromagnética (como a
luz) de
frequência suficientemente alta, que depende do material. Ele pode ser observado quando a luz incide numa placa de metal, literalmente arrancando elétrons da placa. Os elétrons ejetados são denominados fotoelétrons, e a radiação eletromagnética usada é, geralmente, a
radiação ultravioleta. Observado pela primeira vez por
A. E. Becquerel em 1839 e confirmado por
Heinrich Hertz em 1887, o fenômeno é também conhecido por "efeito Hertz", não sendo porém este termo de uso comum.
De acordo com o modelo ondulatório da luz, as expectativas eram:
Qualquer superfície metálica deveria ejetar elétrons quando excitada com uma radiação eletromagnética, de qualquer
frequência, desde que essa radiação demorasse um tempo suficiente para o átomo armazenar
energia e liberar, posteriormente, esse elétron; Os elétrons que giram à volta do núcleo
atômico são aí mantidos por forças de atração. Se a estes for fornecida energia suficiente, eles abandonarão as suas órbitas. O efeito fotoelétrico implica que, normalmente sobre metais, se faça incidir um feixe de radiação com energia superior à energia de remoção dos elétrons do metal, provocando a sua saída das órbitas: sem
energia cinética (se a energia da radiação for igual à energia de remoção) ou com energia cinética, se a energia da radiação exceder a energia de remoção do elétrons.