A diversidade idiomática da
América era extremamente grande, alguns lingüistas estimam que o continente era o mais fragmentado lingüisticamente, com cerca de 123 famílias de línguas, muitas das quais, possuindo dezenas ou centenas de línguas e dialetos. Muitas de tais línguas, as indígenas principalmente, são consideradas de muita importância tanto pelo número de falantes, quanto por suas contribuições ao
espanhol: o
náhuatl, o taino, o
maia, o mapuche, o
quechua e o
guarani são algumas delas. Quando
Cristóvão Colombo chegou à América, em
1492, o espanhol já estava consolidado na
Espanha e no "novo mundo", iniciou-se um outro processo de consolidação, chamado de Hispanização da América. O que se pode afirmar é que o espanhol da América é um típico caso língua transplantada e superposta a outras que eram previamente faladas (algumas ainda o são), através de forte regime colonial