A definição exata de uma
extinção em massa é arbitrária, porém, podemos definir como um acontecimento relativamente comum no registo
geológico que se caracteriza pelo decréscimo da
biodiversidade através da
extinção excepcionalmente alta de vários grupos ou, em outras palavras, uma redução acentuada na diversidade e abundancia de vida macroscópica. Essa perda de diversidade ocorre quando a taxa de extinção é maior que a taxa de especiação.
Desde que surgiu vida na Terra, várias extinções em massa excederam significativamente a taxa de extinção de fundo. Extinção de fundo são extinções que estão ocorrendo o tempo todo, mesmo quando a taxa de extinção não é muito alta. Assim, as extinções em massa observada, não passam de um momento extremo de um contínuo de taxas de extinção. Todas as divisões da
escala de tempo geológico são marcadas por critérios
estratigráficos que se baseiam no estudo de extinções em massa. O fenómeno é parte essencial da hipótese do
equilíbrio pontuado proposta por
Stephen Jay Gould e
Niles Eldredge.
Apesar de ser um fenómeno usual (considerando o tempo geológico), houve diversos eventos de extinção massiva particularmente violentos (ver lista em baixo), que vitimaram mais de metade das formas de vida. Estes episódios estão normalmente associados à formação ou divisão de super-continentes, isto é, quando no decurso da
deriva continental várias massas de terra se juntam para formar um único continente, ou quando este se separa noutros. A
extinção permo-triássica, por exemplo, ocorreu durante a formação da
Pangeia e a
extinção K-T está associada à abertura do
Oceano Atlântico.E Três extinções,inclusive as duas maiores, estão associadas a grandes áreas de rochas depositadas após erupção vulcânicas .