Para os seis primeiros períodos da tabela periódica, os gases nobres são exatamente os membros do
grupo 18. É possível que, devido a efeitos relativísticos, o elemento flevório, do grupo 14, tenha propriedades similares aos dos gases nobres, em vez do grupo 18 do elemento
ununóctio. Os gases nobres são tipicamente não reativos, exceto quando sob condições particularmente extremas. A inércia dos gases nobres os torna muito úteis em aplicações onde reações não são desejadas. Por exemplo, o argônio é utilizado em lâmpadas de bulbo para prevenir a oxidação do filamento de tungstênio e o hélio é utilizado em cilindros de mergulho em grandes profundidades para evitar a toxidez do nitrogênio que se solubiliza em altas pressões.
As propriedades dos gases nobres podem ser bem explicadas pela teoria da
estrutura atômica moderna: sua camada externa de valência é considerada completa tendo pouca tendência a participar em reações químicas, sendo possível preparar apenas umas poucas centenas de compostos de gases nobres. O
ponto de fusão e ebulição para um determinado gás nobre é próximo diferindo menos de 10°C, ou seja, eles são líquidos somente em uma pequena faixa de temperatura.