Externamente, o caminho para a hegemonia tebana foi pavimentado pelo colapso do poder de
Atenas na
Guerra do Peloponeso (
431-
404 a.C.) e a debilidade de Esparta por sua oligantropia (redução demográfica) e a inconclusa
Guerra de Corinto (
395-
386 a.C.). Internamente, os tebanos puderam obter duas vantagens militares temporais:
- Os líderes da oligarquia tebana desse tempo, Epaminondas e Pelópidas, estavam completamente dedicados a uma política exterior agressiva e tinham capacidade para ganhar qualquer batalha.
- Esses mesmos líderes tinham implementado uma série de melhorias táticas na infantaria pesada de Tebas (por exemplo, lanças mais compridas, ou o uso de uma formação oblíqua inovadora), que nesse momento não encontrava semelhante entre seus inimigos.