A
idolatria é usualmente definida como a prática de adoração a
ídolos, valores e ideias em oposição à adoração a um
Deus monoteísta. A idolatria é considerada um dos maiores pecados nas religiões abraâmicas, de outro modo, em religiões onde esta atividade não é considerada como
pecado. Quais imagens, ideias e objetos, constituem idolatria, e quais constituem uma adoração válida é um assunto de discussões por autoridades e grupos religiosos. É notável o conflito sobre o uso do termo no
cristianismo, entre dois dos seus principais ramos, o
catolicismo e o
protestantismo.
Um termo originalmente de cunho
religioso, a idolatria foi duramente condenada por certas religiões cujos ritos não incluíam imagens de ídolos. A
Bíblia, a
Torah e o
Alcorão são particularmente taxativos quanto à idolatria, comparando-a com alguns dos piores crimes e pecados concebíveis. Por conta desta condenação, o termo "idolatria" é atualmente adotado como forma pejorativa de referência a práticas religiosas não abraâmicas. Desobedecendo as leis de Deus segundo os seus mandamentos.
Os teólogos têm alargado o conceito, para incluir aspectos não-religiosos da vida em geral, sem envolvimento de imagens especificamente. Por exemplo, o
Catecismo da Igreja Católica afirma: "Idolatria não se refere apenas aos falsos cultos do paganismo. Idolatria também é quando o homem presta honra e veneração a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou demônios (por exemplo, o
satanismo), do poder, raça, prazer, antepassados, do
Estado, dinheiro, etc.