Inflação refere-se a um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da
Escola Austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da
década de 1920 nos
Estados Unidos referem-se à
inflação, ainda que os preços não estivessem a aumentar naquele período. Mas, popularmente, a palavra
inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisados os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação traduz-se mais por uma desvalorização da
moeda local frente a outras, e internamente exprime-se mais no aumento do volume de dinheiro e, aumento dos preços.
Um exemplo clássico de inflação foi o aumento de preços no
Império Romano, causado pela desvalorização dos
denários que, antes confeccionados em ouro puro, passaram a ser fabricados com todo tipo de impurezas. O imperador
Diocleciano, em vez de perceber essa causa, já que a
ciência económica ainda não existia, culpou a avareza dos mercadores pela alta dos preços, promulgando em
301 o
Édito Máximo, que punia com a morte qualquer um que praticasse preços acima dos fixados.
A inflação pode ser contrastada com a
reflação, que é ou um aumento de preços de um estado deflacionado, ou alternativamente, uma redução na taxa de
deflação (ou seja, situações em que o nível geral de
preços está caindo numa taxa decrescente). Um termo relacionado é
desinflação, que é uma redução na taxa de inflação, mas não o suficiente para causar deflação.