O
latim clássico era o registro literário do
latim, contraposto ao
latim vulgar falado por todo o
Império Romano. O latim levado pelos soldados
romanos à
Gália,
Ibéria e
Dácia não era idêntico ao latim das obras de
Cícero e outros autores clássicos, com grandes diferenças no
vocabulário,
sintaxe e
gramática. Algumas obras literárias que mostram o registro mais baixo do idioma durante o período do latim clássico podem dar uma amostra do mundo do latim vulgar arcaico; as obras de autores como
Plauto e
Terêncio, por serem
comédias com diversos personagens que eram
escravos ou pertenciam às classes mais baixas, conservam algumas características basiletais latinas, como a fala dos
libertos registrada na
Cena Trimalchionis (o "Banquete de Trimalquião"), de
Petrônio. Durante o terceiro Concílio de Tours, em 813, os
sacerdotes foram ordenados a pregar no idioma vernáculo - tanto na
rustica lingua romanica (o latim vulgar), ou nos
vernáculos germânicos - já que o povo não conseguia mais compreender o latim formal.