O
idioma ugarítico só é conhecido na forma de escritos encontrados, inicialmente, na cidade perdida de
Ugarit, na
Síria, desde sua descoberta por
arqueólogos franceses em
1928. Estes escritos foram extremamente importantes para estudiosos do
Velho Testamento, por auxiliarem a clarificar textos
hebraicos e revelarem mais de como o
judaísmo utilizava frases comuns, expressões literárias e frases empregadas pelas culturas gentias que o cercavam.
A língua ugarítica foi "a maior descoberta literária da
Antiguidade desde o deciframento dos
hieróglifos egípcios e da
escrita cuneiforme mesopotâmica. Entre as obras literárias descobertas em Ugarit estão a Lenda de Keret, o Épico de Aqhat (ou Lenda de Danel), o Mito de Baal-Aliyan, e a Morte de Baal — sendo que os últios dois também são conhecidos coletivamente como o Ciclo de Baal — todos eles revelando uma
mitologia cananéia.
O ugarítico era uma
língua semítica escrita no
alfabeto ugarítico cuneiforme, dotado de 27 consoantes e três vogais. Para o observador casual, ela parece similar ao cuneiforme mesopotâmico, mas não tinha qualquer relação (ver
alfabeto ugarítico). É o exemplo mais antigo da família das escritas semíticas do ocidente que, com estrutura semelhante(embora com formas lineares em vez de cuneiformes), foram sucedidas pelo
fenício,
hebraico e
aramaico.